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PASSEAR PORTUGAL

Évora, um livro aberto de história e arte

 

Catedral de Évora



Para a visitar, a melhor forma de o fazer é a pé, percorrendo as ruas estreitas, de casas brancas, para se ir descobrindo os monumentos e os pormenores que revelam a história de Évora e a riqueza do seu património.

O Centro Histórico de Évora, capital da região do Alentejo, foi moldado por mais de vinte séculos de história, que remontam aos tempos celtas. 

Caiu sob o domínio romano e ainda conserva, entre outras, as ruinas do Templo (conhecido como Templo de Diana)

Templo de Diana

TEMPLO ROMANO

Construída em torno do século I a.C., é uma das estruturas romanas mais bem preservadas de toda Península Ibérica. Localizada no largo Conde Vila Flor, destaca-se o grande Templo, símbolo do culto imperial, que durante séculos se pensou ser dedicado à Deusa Diana.


Durante o período visigodo, a cidade cristã ocupou a superfície circundada pela muralha romana, que foi posteriormente reconstruída. 

Sob o domínio mouro, que terminou em 1165, foram feitas novas melhorias no sistema defensivo original, como mostram uma porta fortificada e os restos da antiga Kasbah. 

Existem várias construções do período medieval, das quais a mais conhecida é a Catedral, concluída no século XIII. 

Catedral de Évora


CATEDRAL DE ÉVORA

A Sé Catedral de Évora também conhecida por Basílica Sé de Nossa Senhora da Assunção é uma das catedrais medievais mais importantes do país. Foi construída entre 1156 e 1250. 

Em estilo gótico, é a maior catedral portuguesa, com plano inspirado na Sé de Lisboa. Repleta de detalhes no seu interior, tem como destaques as estátuas dos apóstolos do portal principal.


Mas foi no século XV, que começou a idade de ouro de Évora, quando os reis de Portugal escolheram esta cidade para viver, facto que contribuiu para o desenvolvimento e importância cultural que teve nos séculos seguintes.


Palácio de D. Manuel localizado no Jardim Municipal de Évora

PALÁCIO DE D. MANUEL

A "Galeria das Damas" é o que resta do Palácio de D. Manuel. A história do Palácio de D. Manuel é um pouco atribulada, como outras dos edifícios que fazem parte do património de Évora. Na altura com outra dimensão e com o nome de Paço Real de Évora, foi mandado construir por D. Afonso V, por volta de 1468. Ocupava parte do grande Convento de São Francisco e, com o tempo, foi inclusivamente ganhando-lhe espaços, contra a vontade dos frades franciscanos.


Por toda a parte surgiram então conventos e palácios reais: o Convento de Santa Clara, Igreja Real, o Convento e Igreja de São Francisco, não muito longe do palácio real, e o Convento dos Lóios com a Igreja de São João Evangelista. São monumentos notáveis, edifícios inteiramente novos ou construídos sobre edifícios já existentes, que se caracterizam pelo estilo manuelino que se evidencia nas grandes construções do século XVI.

Igreja de São Francisco


IGREJA DE SÃO FRANCISCO

A Igreja de São Francisco, situada na Praça 1º de maio, é uma das mais belas e mais grandiosas igrejas da cidade de Évora, de arquitetura gótico-manuelina foi construída entre os anos de 1480 e 1510.

A Igreja de São Francisco está profundamente ligada à história de Portugal, mais precisamente aos acontecimentos que marcaram o período da expansão marítima. 


Capela dos ossos na Igreja de São Francisco.


CAPELA DOS OSSOS

A Capela dos Ossos foi construída no século XVII por iniciativa de três frades franciscanos cujo objetivo era transmitir a mensagem da transitoriedade e fragilidade da vida humana. Esta mensagem é claramente passada aos visitantes logo à entrada, através do aviso: “Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos”

A Capela dos Ossos, repleta de caveiras e outros ossos, nasceu no local onde inicialmente era o dormitório e sala de reflexão dos frades. É formada por três naves de cerca de 18,70m de comprimento e 11m de largura. A luz natural entra estrategicamente nestas naves apenas por três pequenas frestas.


As paredes da Capela dos Ossos e os oitos pilares que a constituem encontram-se revestidos com ossos e crânios humanos, cuidadosamente dispostos. Para além das ossadas, a Capela dos Ossos, está também decorada com estátuas de cariz religioso e uma pintura estilo renascentista e barroco.

Calcula-se que sejam cerca de 5000 as caveiras humanas que ali se encontram, entre inúmeros ossos, provenientes das sepulturas da igreja do convento e de outras igrejas e cemitérios da cidade.



ÉVORA PATRIMÓNIO MUNDIAL DA HUMANIDADE

Foi a sua longa história e o facto de se ter preservado um conjunto urbano representativo dos séculos XVI a XVIII até aos dias de hoje, que em 1986 levou a UNESCO a classificar Évora como Património Mundial da Humanidade.


Em um dia, é possível conhecer alguns dos principais pontos turísticos de Évora. Em três dias ou mais pela região, dá para conhecer o Alentejo “mais profundo”, cruzando a extensa planície e chegando a destinos pitorescos como Monsaraz, Elvas e Marvão.




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